Educação em tempo de pandemia: os impasses e contradições

Luciana Collier
16 de ago. de 2020
1 min de leitura

Quando e como retornar com segurança?

No Rio de Janeiro:

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, informou no dia 20 de julho que a rede privada de ensino retornaria às aulas presenciais em 03 de agosto, com presença facultativa a professores, funcionários e alunos, sob "regras rígidas" da Vigilância Sanitária.

A secretaria municipal de Educação também apresentou um plano de volta às aulas do ensino público, de forma gradual, para o dia 3 de agosto. Apesar disso, os professores, das redes pública e privada, rejeitaram a proposta de retorno e muitos pais se mostram contrários ao retorno dos filhos às escolas.

Após decisão confirmada em mais uma assembleia virtual, o sindicato que representa os professores diz que a categoria está em greve, contrária à volta às aulas.

"É uma greve pela vida! Só vamos retornar com as garantias das autoridades sanitárias como, por exemplo, Fiocruz ou UFRJ".

No domingo 2 de agosto, o plantão judiciário do Tribunal de Justiça negou um pedido do Ministério Público e da Defensoria Pública para suspender a autorização da Prefeitura do Rio para o retorno facultativo das aulas presenciais em escolas privadas do município. Porém na quinta-feira, 6 de agosto, a Justiça do Rio determinou que as escolas particulares do estado do Rio de Janeiro permaneçam fechadas.

Ainda segundo a decisão, a prefeitura está proibida de expedir qualquer outro ato administrativo de volta às aulas nas creches e escolas privadas.

Em Niterói:

A Prefeitura de Niterói prorrogar até 31 de agosto a suspensão das aulas em escolas e universidades da cidade. O anúncio foi feito prefeito Rodrigo Neves, em pronunciamento nas redes sociais da Prefeitura, na quinta-feira dia 30 de julho.